Índice de Preço ao Consumidor aponta elevação de 0,65% em maio

Com os percentuais em valores reais, é possível afirmar que, para a aquisição da cesta básica, foi necessário que o trabalhador maceioense gastasse a quantia de R$ 284,47 para a sua alimentação pessoal (Foto: divulgação)

A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas, divulgou, nesta quinta (11), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo ao último mês de maio.

De acordo com os dados apresentados na pesquisa, a variação medida pelo IPC registrou uma elevação de 0,65% no último mês. A taxa é 0,03 pontos percentuais maior do que o índice de 0,62% registrado em abril.

“Nesse mês, os itens pesquisados que mais influenciaram para o crescimento do índice estão pertencentes às categorias de Comunicação, com uma variação de 1,35%, e o de Saúde e Cuidados Pessoais, com crescimento de 1,02%”, explicou o gerente de pesquisas do órgão, Gilvan Sinésio.

Quanto aos produtos e serviços que apresentaram as maiores variações no mês, itens como cebola, serviço de manicure e batata-inglesa registraram uma elevação considerável, com 23,50%, 8,57% e 7,13%, respectivamente.  

Dados da pesquisa apontaram que, no intervalo de tempo auditado, a cesta básica comprometeu um percentual de 36,10% do salário mínimo atual, que é de R$ 788 reais. Segundo o levantamento, isto representa um acréscimo de 2,07% em relação ao mês de abril.

Com os percentuais em valores reais, é possível afirmar que, para a aquisição da cesta básica, foi necessário que o trabalhador maceioense gastasse a quantia de R$ 284,47 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias para sua sobrevivência e de familiares. No mês anterior, o valor necessário foi de R$ 278,70.

A alta, conforme a pesquisa, foi impulsionada pelo aumento dos preços do tomate (3,68%), banana (2,33%), leite (1,77%), carne (1,68%) e açúcar (1,47%). Dentre os itens que compõe a cesta básica, a carne foi o produto que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$17,65 por quilo, valor que equivale a R$79,44 por mês.

“O destaque de aumento de preço vai para a carne pelo fato de que ela é um produto vital para a alimentação. Se analisarmos a quantidade de horas trabalhadas para a aquisição da cesta básica, perceberemos que, para comprar a carne do mês, o trabalhador maceioense precisará exercer 22h de trabalho”, avaliou Sinésio.

Para consultar a pesquisa do IPC completa, acesse o site Alagoas em Dados no link http://goo.gl/LxiS4k.

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Fonte: Agência Alagoas