segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

AL está entre os estados com avaliação de crédito positiva pelo Tesouro Nacional

 

Tatyane Barbosa / Ascom Sefaz

O Governo de Alagoas manteve a nota B de Capacidade de Pagamento (Capag) no rating da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), conforme o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Tesouro Nacional. A nota é considerada a segunda mais alta e indica que o Estado tem capacidade de honrar seus compromissos financeiros.

 

Somente 13 estados conseguiram a nota B em 2023. São eles: Alagoas (AL), Acre (AC), Amazonas (AM), Roraima (RR), Pará (PA), Tocantins (TO), Piauí (PI), Ceará (CE), Sergipe (SE), São Paulo (SP), Mato Grosso do Sul (MS), Paraná (PR) e Santa Catarina (SC).

 

O governador Paulo Dantas destaca que essa classificação é fruto de um trabalho sério e comprometido em manter o equilíbrio fiscal do estado, realizando investimentos certos. “A classificação reflete os esforços do governo para fortalecer a economia e manter o equilíbrio fiscal. Alagoas está se tornando um estado mais forte e próspero. Com a manutenção da nota B, poderemos continuar investindo em infraestrutura, educação e saúde, setores essenciais para a melhoria da qualidade de vida da nossa população”.

 

De acordo com a secretária de Estado da Fazenda de Alagoas, Renata dos Santos, essa análise reflete o comprometimento sólido do governo em manter uma gestão financeira responsável. Alagoas continua adotando medidas para garantir o equilíbrio fiscal e a cobertura das despesas em dia.

 

"Esta classificação é resultado de esforços contínuos para fortalecer a base econômica e assegurar a estabilidade fiscal, demonstrando nosso compromisso em garantir o desenvolvimento sustentável do nosso estado e a confiança dos investidores", destaca.

 

A análise da capacidade de pagamento (Capag) apura a situação fiscal dos estados e municípios que querem contrair empréstimos com garantia da União. O objetivo da Capag é verificar se o endividamento de um Estado representa risco para o Tesouro Nacional, que garante as operações.

 

A metodologia é pautada em três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. Com isso, após avaliar o grau de solvência, a relação entre despesas e receitas correntes e a situação de caixa, é feito o diagnóstico sobre a capacidade dos estados e municípios honrarem suas obrigações financeiras, podendo se enquadrar nas categorias de notas A, B, C e D.

 

Apenas os estados com classificação A ou B podem contrair empréstimos com garantia da União. Frisa-se ainda que todos estados com boa classificação de capacidade de pagamento possuem índice de liquidez positivo. Isso significa que o Estado tem recursos em caixa suficientes para cumprir com suas obrigações de curto prazo.

 

Para o superintendente especial de Política Fiscal da Sefaz, Marcos Freitas, a boa nota do estado de Alagoas na Capag é extremamente importante, pois permite obter fontes de financiamento a um custo muito mais acessível.

 

“Com essa avaliação, Alagoas pode continuar investindo em projetos sustentáveis de investimentos, promovendo uma infraestrutura logística, urbanização e saneamento, entre outros. Tudo isso com os recursos públicos e a boa condução da política fiscal realizada pela Secretaria da Fazenda”, afirma. 

domingo, 10 de dezembro de 2023

Governo de Alagoas lança campanha nacional sobre importância do turismo para o estado

 

 

 Thyeres Medeiros / Ascom Setur

O Governo de Alagoas lançou nesta sexta-feira (8), nas redes sociais, uma campanha nacional em busca de conscientizar futuros visitantes sobre a importância do turismo em Alagoas. Além de poder contar com uma experiência única com as belezas naturais, o fluxo turístico no estado funciona como uma ferramenta de transformação social, ao gerar emprego e renda aos cidadãos.


Em uma parceria público-privada, o material foi produzido pela Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas (Setur) em parceria com seis instituições representativas do setor: Maceió Convention & Visitors Bureau (MCVB), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Alagoas (Abrasel-AL), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL, Sindicato Empresarial de Hospedagem Alimentação de Alagoas (Sindhal), Associação Brasileira de Agências de Viagens de Alagoas (Abav-AL) e Sindicato das Empresas de Turismo de Alagoas (Sindetur-AL).


O material com imagens de pontos turísticos do estado foi aliado à leitura de um texto humanizado sobre a questão: “apesar do coração apertado, ainda estamos de braços abertos para te receber”, afirma parte da narração. De acordo com a Setur, o trade turístico da capital conta com mais de 3.500 empresas cadastradas no Cadastur, que empregam cerca de 20 mil pessoas somente em Maceió. É estimado que outros 60 mil empregos indiretos em atividades que dão suporte ao setor na capital, como pequenas indústrias, comércio local, ambulantes e artesãos alagoanos possam ser prejudicados por uma possível diminuição do fluxo turístico em plena alta temporada.


De acordo com a secretária de Estado do Turismo de Alagoas, Bárbara Braga, é fundamental lidar com esta situação da capital com responsabilidade. “Temos total ciência da gravidade dos problemas causados pela Braskem, tanto na questão ambiental, como social e econômica. Mas é importante não gerarmos uma segunda crise para o estado: a economia local está fortemente envolvida com o setor turístico, que desempenha um papel de transformação social, gerando emprego e renda para os nossos cidadãos. Não só as grandes empresas podem ser afetadas com uma redução de fluxo, mas também os pequenos comerciantes, artesãos, artistas, e toda a cadeia da economia criativa”, explicou a secretária de Estado.


Em meio ao crime ambiental causado pela Braskem na capital alagoana, diversos operadores e players do trade garantem fluxo habitual do Turismo em Maceió. Durante a Black Friday, o Destino Alagoas foi o campeão de vendas da CVC e o segundo na Azul Viagens. A rede de resorts alagoana Amarante também superou a meta neste período de oferta: foram comercializados R$ 100 milhões em apenas duas horas de promoção.


Diversos órgãos representativos do setor, muitos deles participantes da campanha que foi ao ar nesta sexta-feira, também já se manifestaram sobre a desinformação que tem circulado pelas redes sociais. “Não há nenhum registro oficial de cancelamento ou adiamento de viagens por causa desta situação em Maceió” afirmam MCVB, ABIH-AL e Abav-AL.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Secretário de Estado da Saúde convoca reunião do Comitê Operativo Emergencial

 

 

Mary Landim / Ascom Sesau

O Secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, convocou, nesta quinta-feira (30), uma reunião do Comitê Operativo Emergencial (COE) para discutir estratégias emergenciais visando fortalecer o sistema de saúde em face do risco iminente de colapso em uma das minas da Braskem, no bairro Mutange.


O encontro contou com a presença dos secretários executivos de Regulação e Gestão, Igor Montteiro; de Ações de Saúde, Guilherme Lopes; e de Vigilância em Saúde, médico Marcos Holanda. Participaram ainda a coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Maceió; a diretora do Hemoal, Verônica Guedes; e integrantes de áreas técnicas que promovem a saúde em todo estado.


A equipe técnica avaliou todas as medidas necessárias que devem ser tomadas pela Sesau, que inclui a rede hospitalar própria e suplementar, da assistência de urgência e emergência, assim como a hemorrede. “O governador Paulo Dantas solicitou que todas as pastas unissem esforços, para que os órgãos estejam preparados diante do colapso da mina da Braskem. O Comitê Operativo Emergencial tem a missão de assegurar toda infraestrutura de saúde necessária para à população. Com trabalho para desenvolver o estado e coração para cuidar das pessoas”, destacou o gestor da saúde estadual.

O secretário reforçou ainda o compromisso do Governo Estadual em fornecer todo o suporte necessário para enfrentar os desafios de saúde pública, garantindo o atendimento à população, com profissionais e parceria com os demais órgãos envolvidos, buscando uma abordagem colaborativa para lidar com a situação, caso seja necessário.

 

As discussões do COE também contaram com a participação do reitor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Henrique de Oliveira Costa; da diretora-geral Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR), Derivalda Andrade e da diretora médica da unidade hospitalar, Valéria Mendes Pastor.