segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Maternidade será construída para alagoanas sem gestação de risco

Governo de Alagoas trabalha para angariar recursos destinados à nova maternidade de risco habitual que será construída ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica


Em Alagoas, as gestantes devem deixar de peregrinar em busca do atendimento necessário para o parto. É que o Governo do Estado trabalha para angariar recursos destinados à nova maternidade de risco habitual que será construída ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió.

Serão 100 leitos disponíveis para o Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade terá um novo centro cirúrgico, um moderno centro diagnóstico de imagem, sala de parto normal, laboratório e um complexo de ambulatórios, onde contará com os cuidados de obstetras, ginecologistas e demais profissionais da saúde.

O projeto está em execução na fase inicial, mas o espaço destinado à construção da nova maternidade já está adquirido, no bairro do Poço, em Maceió. “Por agora apenas sabemos que nos próximos dias serão demolidas as construções contidas no terreno. Ainda não sabemos sobre investimentos e data para o início da obra, mas o projeto já existe e os recursos estão sendo procurados na bancada federal”, afirmou a diretora médica da Maternidade Escola Santa Mônica, Daniela Bulhões.

O governador Renan Filho já informou que encaminhou emendas parlamentares que contemplem a execução de projetos estratégicos para Alagoas, entre eles a futura maternidade de risco habitual.  “Vai atender toda a parte baixa da capital, assim como Maceió de um modo geral, atendendo, sobretudo, os partos de risco habitual deixando a Maternidade Santa Mônica só para os partos de alto risco”,
informou.
  
Com a futura inauguração, a diretora médica da Santa Mônica acredita que Alagoas deixará de sofrer com a carência de leitos essencialmente SUS. “Hoje, as futuras mamães precisam peregrinar em busca de vagas nas maternidades credenciadas ao SUS, que são: Hospital e Maternidade Santo Antônio, Hospital do Açúcar, Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima e Hospital Nossa Senhora da Guia”, pontuou a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Mais de 5 mil débitos de ICMS foram negociados através de programa da Sefaz

Contribuintes que optaram pelo pagamento em parcela única tiveram redução de 95% de multas. (Foto: Divulgação)

Após dois meses e dez dias em vigor, o Programa de Recuperação Fiscal (Profis), da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AL), ofereceu condições especiais de quitação de contas e atraiu 3.188 contribuintes que negociaram 5.358 débitos com o ICMS - Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, em Alagoas. O Profis resultou na negociação de R$ 65.474.017,74, dos quais R$ 17.931.963,88 já foram recebidos pelo Estado, representando 27% do total.

Os dados apresentados pela secretaria apontam que os mais de R$ 17 milhões pagos à vista através do Profis superam em 146% o contratado anteriormente através do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), promovido em 2014 e que teve pouco mais de R$ 7 milhões pagos na primeira parcela. Além disso, enquanto no PPI apenas 2.298 contribuintes realizaram a adesão, no Profis foram 3.188, o que representa crescimento de 38%.

Durante o período em que esteve disponível, de 1º de outubro a 30 de novembro deste ano, com acréscimo de dez dias à pedido da sociedade contributiva, o sistema foi acessado por mais de quatro mil contribuintes e foram realizadas mais de 15 mil simulações e consolidações de débitos.

As condições especiais para adimplências foram fixadas em até 120 parcelas, com taxas de juros fixas e menores que a do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Os interessados acessaram o Portal do Contribuinte, procedimento totalmente via internet, verificaram suas pendências e escolheram a melhor forma de pagamento das dívidas. Ao final, foram emitidos documentos de Arrecadação (DAR).

Os contribuintes que optaram pelo pagamento em parcela única tiveram redução de 95% de multas e de 80% dos juros por atraso aplicados ao valor. Em até 60 vezes, o contribuinte recebeu redução de 80% das multas e de 60% dos juros. Acima de 60 e até 120 parcelas, as reduções foram estabelecidas em 65% das multas e 50% dos juros.

A proposta da Sefaz é buscar medidas de modernização de seus serviços online para facilitar a vida dos contribuintes alagoanos. Através do Portal do Contribuinte, por exemplo, são disponibilizados canais que abrangem serviços sobre nota fiscal, consulta processual, certidões negativas de débitos, dentre outros.

Tecnologia
O Portal do Contribuinte, sistema desenvolvido pela Gerência de Tecnologia da Informação da Sefaz para negociação online dos débitos ICMS, também mantém outros serviços aos contribuintes, como consulta e impressão de liberação de termos de apreensão pelas transportadoras, e de documentos de arrecadação do ICMS antecipado.

Para 2016, a Sefaz já trabalha na ampliação de seu aparato tecnológico para aumentar a oferta online de serviços e garantir mais praticidade às rotinas dos contribuintes, diminuindo a necessidade de atendimento presencial para a solução de demandas.


Começa a contagem regressiva para o início da duplicação da AL-101 Norte

Via terá modelo urbano para atender as demandas da região. (Foto: Arte/Setrand)



Foi dada a largada para mais uma obra de duplicação de uma das rodovias mais aguardadas pela população alagoana: a AL-101 Norte. Em exatos 30 dias, o governador Renan Filho dará ordem de serviço para que as obras da duplicação sejam iniciadas.

O primeiro trecho terá 5,6 km, iniciando nas imediações do Parque Shopping e seguindo até o início do bairro de Garça Torta, ainda em Maceió. Para duplicação da AL-101 Norte foi aplicado o conceito de via urbana, já que a via passa dentro do perímetro urbano de Maceió, priorizando o transporte público e o não-motorizado.

De acordo com Andreia Estevam, superintendente especial de Transporte e Desenvolvimento Urbano, além de melhorar a fluidez do trânsito, a nova via vai garantir mais segurança aos motoristas e pedestres, já que segue os parâmetros de uma via local, conforme estabelece o Plano Nacional de Mobilidade Urbana.
  

“A pista atual possui apenas duas faixas, sendo uma em cada sentido, com acostamento, sem calçada nem ciclovia. Já a duplicação contará com ciclovia em todo o trecho, além de iluminação pública, sinalização, drenagem, canteiro central com iluminação, passarelas e dois viadutos – sendo um na Avenida Pierre Chalita e um outro na Avenida Josefa de Melo. Tudo isso contribui para disciplinar a mobilidade urbana nessa área”, destacou.

A obra de duplicação da AL-101 Norte será executada pela Secretaria de Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand), em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER – AL). O governador Renan Filho assina a ordem de serviço no dia 18 de janeiro de 2016 e a obra deverá ser concluída até o final de 2016.  


“A duplicação da AL-101 Norte representa mais do que a implantação de uma nova via, mas um sonho do cidadão alagoano, que há tanto tempo aguardava por essa benfeitoria, sendo realizado. O governador Renan Filho está trabalhando para que os recursos dos próximos trechos sejam garantidos e para que possamos, em breve, ter toda a rodovia AL-101 Norte duplicada até Maragogi”, concluiu Mosart Amaral, secretário de Transporte e Desenvolvimento Urbano.

Nova Santa Mônica escreve história de renovação em Alagoas

Com o número de leitos redobrado – de 26 para 52 leitos - a reforma permitiu uma ampliação, que irá dispor à população uma nova fase na saúde pública de Alagoas, pois novas unidades de saúde foram anunciadas pelo governador.



O governador Renan Filho inaugurou, nesta sexta-feira (18), a Nova Santa Mônica, maternidade escola ligada à Universidade de Ciências Médicas de Alagoas (Uncisal). A unidade hospitalar não fica nova apenas no nome, mas conta com uma recepção repaginada, salas de pré-parto, parto e pós-parto, além de UCI e UTI neonatal de última geração.

Este aparato dá, definitivamente, mais dignidade àqueles que procuram atendimento médico para gestantes de alto risco. E agora, com o número de leitos redobrado – de 26 para 52 leitos - a reforma permitiu uma ampliação, que irá dispor à população uma nova fase na saúde pública de Alagoas, pois novas unidades de saúde foram anunciadas pelo governador.

“Estamos enfrentando com altivez a crise e entregando à população aquilo o que a gente pode. Antes, as obras se arrastavam por aqui, e agora, elas começam a terminar e beneficiar as pessoas, como acontece aqui na Santa Mônica. Acreditamos que agora podemos apresentar um serviço muito melhor à população”, comentou Renan Filho.


Ele acredita que agora é possível construir uma nova história também, visto que, segundo o governador, a Santa Mônica é o equipamento público mais conhecido do país pela audiência que ela já deu nos jornais de todo o Brasil. “A Santa Mônica agora pode escrever uma nova história, hoje todos podemos entrar e ver o que a Santa Mônica pode fazer de bom para Alagoas.

Para abrir as portas da saúde pública em Alagoas, o governador precisa, sobretudo, pôr para funcionar o que já existe, como aconteceu com a Santa Mônica. E assim, ele pretende regionalizar o serviço de saúde no interior, abrindo unidades de pronto atendimento; e ampliá-lo na capital, para tal, nesta solenidade, Renan Filho anunciou, ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Castro, a construção da Maternidade de Risco Habitual, que será construída ao lado da Nova Santa Mônica.

“O ministro Marcelo Castro já anunciou que vai ajudar Alagoas e ele bem sabe que Alagoas tem a menor rede de assistência de saúde do país, sendo assim, precisamos avançar e só melhora com investimento”,  esclareceu Renan Filho.

Ainda dentro de seu plano de ampliação do serviço público de saúde, o Governo de Alagoas vai construir, com apoio do Ministério da Saúde, o Hospital de Clínicas, no atual Hospital Portugal Ramalho, “para dar mais resolutividade em Maceió e enfrentando o desafio de construir o Hospital Metropolitano para oferecer mais saúde para às pessoas”.

O ministro da Saúde, por sua vez, enfatizou resumidamente que disponibilizou um técnico experiente de seu plantel ministerial para cuidar de projetos para dois estados em particular, o Piauí, estado natal dele, e Alagoas. “Entregamos aqui uma maternidade de alto risco, entretanto, de altíssima qualidade e com um serviço humanizado, como pude perceber aqui. E Alagoas pode contar conosco, pois está muito bem representada”, elogiou Marcelo Castro.

Novas instalações da Santa Mônica serão inauguradas nesta sexta

O governador Renan Filho inaugura, nesta sexta-feira (18), às 9h30, as novas instalações da Maternidade Escola Santa Mônica, que passou por reforma e adequação da estrutura, além de ampliação da UTI e UCI Neonatal. A solenidade contará com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Costa e Castro.

A reforma contemplou toda a área de ambiência, pré-parto, parto e pós-parto; Serviço de Nutrição e Dietética, centro cirúrgico e a construção de novo espaço para UTI e UCI  Neonatal.

“Agora, teremos a estrutura que nossas gestantes e bebês de alto risco merecem, bem como, melhores condições de trabalho para nossos servidores. Trata-se de um momento ímpar para todos que fazem a maternidade”, disse Rita Lessa, diretora da maternidade.

O início do atendimento na maternidade será no dia 28 de dezembro, quando toda equipe estará de volta. Rita Lessa explica que esses dias entre a inauguração e a reabertura são necessários para a transferências de gestantes, mães e bebês internos nos setores em funcionamento em outras unidades hospitalares, e visitas técnicas de órgãos fiscalizadores, como Vigilância Sanitária e os Conselhos de Classe de várias categorias profissionais.

“É importante que todo processo seja feito com cautela. Nunca paramos nossos serviços, pelo contrário, funcionamos em outros hospitais. Seguiremos o cronograma de transferência para garantir esses serviços à população alagoana”, ressaltou Rita Lessa.

Após a reabertura, o atendimento da maternidade continuará sendo regulado através do Complexo Regulador Assistencial (Cora). A medida foi acordada entre os serviços de saúde do Estado para evitar a superlotação.

As pacientes continuarão sendo atendidas pelas maternidades de risco habitual. Após a classificação de alto risco, as mesmas serão encaminhadas para a Santa Mônica ou Hospital Universitário, de acordo com a disponibilidade de leitos e mapa de vinculação de gestantes.


Segmento de Turismo comemora 1º voo regular internacional de Alagoas


Praias alagoanas serão mais frequentadas por turistas argentinos a partir de 2016. (Foto: Ailton Cruz)


O turismo alagoano tem muito a comemorar com a novidade anunciada na terça-feira (15) pelo governador Renan Filho: Maceió terá, a partir de 2016, um voo regular semanal trazendo turistas argentinos para Alagoas. Antes eram voos charters (locados) que faziam a rota.

Isso por que o novo regime de incentivo do governo reduziu a alíquota do querosene de aviação, o que garantiu o interesse da companhia GOL Linhas Aéreas Inteligentes, empresa responsável pelo voo em questão.

“Com a redução do ICMS para o QAV de 17% para 12% nós estamos conseguindo atrair uma série de voos. Uma conquista importante que já começa a trazer resultados positivos para a economia alagoana”, explicou o governador.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH), Maurinho Vasconcelos, demonstrou empolgação com a notícia. Segundo ele, a instituição deste voo regular é muito importante, pois vai facilitar a vida dos argentinos que se interessam em vir a Alagoas, além de movimentar os setores econômico e turístico do estado.

“Os voos que os traziam tinham muitas conexões, demoravam muito para chegar aqui. Agora, vai ficar mais rápido”, comentou o presidente da ABIH.

Além disso, falou sobre a importância de reavivar o interesse dos argentinos nos atrativos turísticos de Alagoas. Conforme Vasconcelos, há alguns anos as terras caetés têm saído da rota justamente pelas dificuldades de transporte. Salientou que é importante que o governo invista em divulgação desse novo voo na Argentina.

“As mudanças políticas no país vizinho e o dólar em alta favorecem o turismo. Precisamos, no entanto, trabalhar para atraí-los”, finalizou Maurinho Vasconcelos.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Alagoas, José Eutímio Junior, a notícia traz alegria e esperança, pois os turistas estrangeiros vão oxigenar o público e aquecer a economia do estado.

“Visitantes querem sempre conhecer novos lugares, novos sabores, a cultura do lugar onde estão. E a gastronomia e a cultura estão intimamente ligadas. Vai ser excelente”, pontuou o representante da Abrasel.

Secretaria de Saúde inicia pesquisa de casos da Síndrome de Guillain-Barré


Orientação é que, ao surgirem os sintomas, os pacientes busquem o HGE

Transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o zika vírus pode ser o responsável pelo recente aumento do número de casos de microcefalia e da Síndrome de Guillain-Barré (SGB). Com essa suspeita, o Ministério da Saúde (MS) determinou a notificação imediata da microcefalia (atualmente são 108 casos em Alagoas). Em relação à SGB, não existem dados epidemiológicos específicos para o Brasil e nem para Alagoas, porque não é uma ocorrência de notificação compulsória.

Essa síndrome neurológica não é nova. Mas a suspeita da sua associação com o zika vírus, sim. Devido ao aumento do número de casos da SGB, o Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Cievs/Sesau) realizou uma pesquisa junto a unidades hospitalares de Maceió e captou a ocorrência de 25 casos.

Todos os casos identificados tiveram atendimento inicial no Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA) ou no Hospital Geral do Estado Dr. Osvaldo Brandão Vilela (HGE). Os dois serviços dispõem de Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE), o que facilitou o conhecimento das ocorrências em nove pacientes (36%) do sexo masculino e 16 (64%) do sexo feminino.

Conforme nota técnica da Cievs/Sesau, esses 25 casos são de pacientes de Maceió, Arapiraca, Atalia, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, Penedo, Coruripe, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Major Izidoro, Messias e Olho d’Água das Flores.

Para esses pacientes, houve referência de infecção pregressa, com relato de sintomas de exantema, febre, prurido. No entanto, não se pode afirmar que esses casos estão diretamente ligados ao vírus zika, uma vez que não houve realização de exame específico no momento da infecção.


Doença grave


Os especialistas da área começam a identificar um aumento significativo de casos da síndrome. Um deles é o médico hematologista Wellington Galvão, que informa que já existem cerca de 40 registros no estado desta síndrome. Números esses, conforme esclarece o hematologista, de pacientes que buscam tratamento na Santa Casa de Maceió, que possui convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Essa é uma doença grave, mas ainda não existe confirmação da sua relação com o zika vírus”, pontuou Wellington Galvão. O médico adiantou que o tratamento (Plasmaférese terapêutica) para essa doença que ataca o sistema nervoso central é bastante eficaz e vem apresentando resposta positiva. “A orientação é que, ao surgirem os sintomas, os pacientes busquem o HGE para o atendimento com os neurologistas”, pontuou ele.

Sintomas e tratamento  

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica, de origem autoimune que acomete primordialmente a mielina da porção proximal dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda. Provoca fraqueza muscular generalizada e, em casos mais graves, pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar, levando-o à morte. A SGB é a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo, com incidência anual de 1 a 4 por 100 mil habitantes e pico entre 20 e 40 anos de idade.

O diagnóstico da SGB é feito, primariamente, de forma clínica, a partir da observação e análise dos sintomas, com a complementação de exames laboratoriais que comprovem a impressão médica e exclua outras causas possíveis para a fraqueza ou paralisia muscular. Ainda não há cura específica para a doença. O tratamento é focado no combate aos sintomas e minimização dos danos motores, com injeção de imunoglobinas e plasmaférese.


Vereador Edvaldo contesta “transparência” da gestão municipal em Delmiro Gouveia





Uma notícia veiculada durante a última semana em meio de comunicação do município de Delmiro Gouveia, onde afirmava que o site da prefeitura ocupa o segundo lugar no Estado dos portais de transparência, chamou a atenção do vereador Edvaldo Nascimento (PCdoB). A matéria falava sobre alguns critérios que colocavam o portal na segunda posição, o que para o parlamentar é uma incoerência.

Segundo Edvaldo, apesar do título conferido, a Prefeitura está muito longe de ser transparente no que se refere à divulgação real dos seus dados. O vereador enfatiza que o que está no site é apenas o que exige a lei, porém, quando a gestão municipal é solicitada a mostrar o detalhamento de documentos e outras informações, não atende. “Algumas vezes enviei ofícios ao prefeito solicitando documentos e até informações para tirar dúvidas sobre alguns processos licitatórios, entre outras coisas, e nunca obtive resposta. Na verdade, estas informações que estão no site são pro forme, apenas para cumprir o que exige a lei. O fato de estarem ali no site, apenas o essencial, não garante a transparência”, falou.
Como parlamentar, Edvaldo explicou ainda que o prefeito não respeita a Câmara de Vereadores, uma vez que ele e alguns dos seus pares já solicitaram diversas informações sobre alguns processos licitatórios e passados mais de ano nunca obtiveram resposta. “O que nós assistimos todos os dias desta gestão municipal é um verdadeiro show de desmandos e controvérsias. Já solicitamos diversas informações e nunca somos atendidos. O que nós vemos são contratos e licitações mascarados,  e isso é transparência?”, indaga o vereador.

Ele ressalta ainda que muitas vezes o prefeito foi chamado à prestar esclarecimentos na Casa Legislativa e nunca compareceu. “Eu e alguns dos meus colegas já cobramos diversas vezes a presença do prefeito na Câmara e ele nunca compareceu para prestar nenhum esclarecimento daquilo que precisávamos. Quem se vangloria de transparência não deveria temer a prestação de esclarecimentos à nós e à população. Falar por meio de canais de comunicação, com textos pré-fabricados por assessoria é muito cômodo. Quero ver estar frente à frente para prestar as informações que o nosso povo realmente precisa saber”.



Fonte: Assessoria

Empreendedores moveleiros alcançam evolução em 10 anos de participação no APL

No difícil caminho trilhado pelos empreendedores, o APL Móveis no Agreste exerceu papel fundamental para o crescimento e estruturação da empresa dos irmãos (Foto: André Palmeira)



Nem todo início de um empreendimento é fácil. Uma pesquisa do IBGE, divulgada no mês de setembro, apontou que mais da metade das empresas fecham as portas após quatro anos de atividade. Os números revelam grandes obstáculos, mas Lourival Pereira e seus irmãos, empresários atendidos pelo Arranjo Produtivo Local (APL) Móveis no Agreste, estão no mercado há 10 anos e comemoram os bons números.

Os irmãos começaram em 2005, quando decidiram ter o próprio negócio. Entretanto, a vontade não bastaria para alcançar o objetivo maior, então decidiram pedir dinheiro emprestado. O primeiro espaço ocupado pelos empreendedores foi uma loja no centro da cidade de Palmeira dos Índios. O local era tão pequeno que tinham que cortar a madeira do lado de fora, na calçada.
“Começamos pequenos, nem transporte a gente tinha, carregávamos os produtos em um carrinho de mão. Sem capital de giro, sem nada, só não desistimos porque somos teimosos. Uma coisa boa é que a gente também não dependia de ninguém, tudo entre irmãos, quando precisa de uma força, o outro dá, ” relata Lourival Pereira.

Hoje a empresa é voltada exclusivamente para a produção de móveis rústicos com a madeira da Jaqueira. O que antes era feito com o MDF, um material composto por fibras de madeira e resinas e com baixa durabilidade para ambientes externos, deu vez a produtos com mais resistência e diferencial competitivo.  

APL Móveis no Agreste

No difícil caminho trilhado pelos empreendedores, o APL Móveis no Agreste exerceu papel fundamental para o crescimento e estruturação da empresa dos irmãos. Com ações voltadas principalmente a capacitar e qualificar o trabalho realizado pelos moveleiros, o grupo tem transformado a realidade de muitos empreendedores no Agreste do estado.

“A gente passou por muito sufoco desde o começo. Depois, com o apoio do APL, fomos entrando nos cursos, palestras, consultorias de design, fomos criando mais espírito de negócio, foi bacana. Foi e está sendo. Até quando o APL existir, estaremos no meio”, enfatiza Lourival Pereira.

Ainda de acordo com o empreendedor, o APL colaborou para que a empresa seguisse um planejamento e organizasse o fluxo de trabalho. “Nós nunca tivemos planejamento. Hoje fazemos planejamento, o que entra, o que sai, para saber o preço de venda. O prazo de entrega mudou, demorava muito, porque quando a gente começou não tinha capital de giro. Na verdade, estávamos pagando o empréstimo, nem tinha como conseguir material. Hoje está tudo mais fácil, temos material guardado, capital de giro da empresa mesmo. O que precisa, é só pegar. Aí fica mais fácil”, completa.

As capacitações do APL também renderam uma motivação a mais para Lourival, que projetou uma máquina para auxiliar o processo de produção. Com o equipamento, ele conseguiu facilitar o corte e o lixamento da madeira extraída da Jaqueira. Assim, ainda economizou na compra de um aparelho com as mesmas funções.

Reconhecimento

A fama dos móveis feitos com a Jaqueira se espalhou por Alagoas, em uma feira realizada na cidade de Arapiraca. Foi só montar uma mesa, que logo houve o arremate. À noite, os irmãos levaram para a cidade de Penedo, a 70km de distância. A peça ia fazer parte da decoração externa de uma casa no município as margens do Rio São Francisco.

A participação dos moveleiros da região em feiras surgiu da iniciativa dos irmãos, que decidiram montar uma tenda na feira de Palmeira dos Índios. Os bons resultados, não só relacionados às vendas, como o reconhecimento, estimularam outros empreendedores a fazer o mesmo. Atualmente, quando vai ocorrer algum evento do tipo, todos participam.

Lourival diz que a empresa começou a realmente dar lucro em 2008. “Demos entrada no nosso terreno em 2010. Compramos parcelado, dois anos, mas já está tudo quitado. Não devemos nada a ninguém. Primeiro tínhamos uma coberta de três metros, já puxamos mais seis. Agora estamos construindo um espaço para armazenar e guardar os produtos dos clientes. Queremos fazer uma loja aqui”, conta.

O poder aquisitivo na família Pereira também aumentou. Cada um dos irmãos adquiriu casa própria e todos já ajudam os pais, que são agricultores aposentados. Mas ele alerta, não dá tudo nas mãos. “Meus pais queriam comprar um carro, eles deram um pedaço do valor, nós demos outros, tem que dividir”, brinca.

O Arranjo Produtivo Local (APL) Móveis no Agreste integra o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo em parceria com o Sebrae/AL. O projeto atende a 18 grupos diferentes divididos em três setores: Serviços, Indústria e Agronegócio.

http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/2015-1/12/empreendedores-moveleiros-alcancam-evolucao-em-10-anos-de-participacao-no-apl

Criatividade e sustentabilidade marcam projetos da Feira de Ciências do Estado

Entre os projetos, está o da lixeira recompensadora, que funciona como um caça-níquel, onde quem deposita uma latinha de refrigerante é recompensado com um confeito (Foto:Valdir Rocha)


Criatividade ilimitada e soluções para combater as agressões ao meio ambiente foram as marcas do projetos científicos apresentados pelos estudantes da rede estadual durante a terceira edição da Feira de Ciências do Estado de Alagoas (Feceal) nessa sexta-feira (11). O evento, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), aconteceu no estacionamento do Maceió Shopping e contou com a participação de 40 trabalhos de todas as Gerências Regionais de Educação (Geres).

A busca por soluções sustentáveis para os problemas do cotidiano marcaram a temática da feira. A Escola Estadual Ana Lins, de São Miguel dos Campos, apresentou experimento que acelera a degradação de sacolas plásticas.
Normalmente, estes itens levam de 100 a 400 anos para se decomporem, mas os estudantes Cristiano da Silva Pereira e Fernanda da Rocha, autores da pesquisa, afirmam terem encontrado indícios de que esse processo pode ser reduzido para meses. “Para encontrarmos este resultado, utilizamos um fungo presente em fermentos de massa de pão e pizzas, terra e água”, explicou Cristiano.

Água limpa 

Já as escolas Misael Gonçalves, da Barra de São Miguel e José Sena Dias, de Piranhas, apresentaram soluções de baixo custo para o tratamento das impurezas da água. Na unidade litorânea, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) montaram uma mini estação de tratamento de água poluída e da chuva, enquanto a escola sertaneja levou para a feira um destilador que trata água de cisternas a partir da luz solar: quando o sol bate na lona plástica, a água evapora e as impurezas ficam na parte mais baixa do recipiente. As gotas oriundas do vapor ficam presas à lona e descem por uma calha já purificadas.
“Para cada metro cúbico, geramos 2,5 litros ao dia de água. E o melhor é que fazemos isso com uma temperatura de 35 a 36°C, o que é comum em nossa região. Nossa ideia é levarmos essa técnica para as comunidades rurais do município”, contou o professor orientador do projeto da Escola José Sena Dias, Péricles de Carvalho.

Criatividade e empreendedorismo

As unidades também apresentaram soluções criativas para incentivar a coleta seletiva e impedir queda de energia em semáforos. Na Escola Marques da Silva, do município de Belém, os estudantes Noel da Silva e Abinadab de Souza criaram a “trash sweet”, protótipo de “lixeira recompensadora” que funciona como um caça-níquel, onde o transeunte ganha uma bala toda vez que deposita uma lata de refrigerante no recipiente.

Já a Escola Fernandina Malta, de Rio Largo, expôs projeto sobre usinas de semáforos à base de energia eólica. Por ter o vento como fonte geradora de energia, a tecnologia propicia que semáforos funcionem mesmo durante um apagão, evitando acidentes.
“Em Alagoas, temos ventos que variam de 19,6 a 25,2 km/h, o que atestam nosso grande potencial para a implantação dessa tecnologia. Na capital, por exemplo, estimamos que 38 destas usinas eólicas poderiam manter todos os semáforos”, disse o professor Cássio Fagundes, orientador da pesquisa.

A Feceal também foi uma oportunidade para incentivar o espírito empreendedor dos estudantes. Na ocasião, estudantes do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Marcos Antônio, do Benedito Bentes, apresentaram para degustação o iogurte desenvolvido a partir das aulas do curso técnico de análises químicas.
“Produzimos um iogurte sabor goiaba, algo que é difícil de encontrar no mercado. Criamos uma empresa e um colega nosso elaborou o design da embalagem. As primeiras amostras foram testadas, provadas e aprovadas pelos nossos colegas e professores. Ou seja, tudo aconteceu dentro da própria escola”, explicou o estudante Leandro Barbosa.

http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/2015-1/12/criatividade-e-sustentabilidade-marcam-projetos-da-feira-de-ciencias-do-estado-de-alagoas

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Governador Renan Filho defende novo pacto federativo

Alagoas surge como exemplo para o país, pois durante o primeiro ano da gestão Renan Filho a receita para fazer o bolo crescer é a mesma que o Brasil precisa: numa ponta cortar despesas desnecessárias; na outra, esforçar para aumentar a receita


O governador Renan Filho defendeu, na manhã da sexta-feira (11), durante a 159ª Reunião do Conselho Nacional de Secretários da Fazenda (Confaz) a instituição de um novo pacto federativo para o Brasil. Ele apresentou o desempenho respeitável do Estado quando o assunto é ajuste fiscal.

Segundo os números, Alagoas pode servir de exemplo de bom enfrentamento da crise financeira para os demais estados e para o Brasil. Fazendo mais com menos, o Estado atingiu um superávit primário de 20,6%; permitindo, inclusive, antecipação do 13º salário.

Ao lado do ministro Joaquim Levy, da Fazenda, o governador destacou a importância do Confaz para Alagoas, visto que as experiências apresentadas pelo Colégio de Secretários da Fazenda podem nortear as decisões alagoanas para o exercício de 2016. Sobretudo, de como os demais estados estão encarando o período de turbulência da economia. Alagoas está mais resistente, segundo o governador, em virtude dos antídotos aplicados pelo Governo do Estado.


Renan Filho defendeu, sobretudo, a necessidade urgente de um novo pacto federativo. “Estados e Municípios não suportam mais viverem espremidos. Em momentos de crise, como agora, as dificuldades aumentam ainda mais. Porém, serve para unir os gestores e a nação para a necessidade de repartir com justiça a receita de tributos no país”, argumentou o governador.
Em explanação, o chefe do Executivo alagoano recordou de como assumiu o governo e mesmo com um prognóstico desafiador, apenas conhecendo a situação de dentro foi possível compreender o tamanho do desafio que enfrentaria no primeiro ano de sua gestão.

“Somos os mais pobres entre os pobres; temos que fazer mais com menos e ainda correr atrás de recursos para inteirar a conta”, emendou o governador de Alagoas.

A receita foi seguida à risca, extrair o máximo de competência e criatividade, eliminar o desperdício para assim se criar um Estado, segundo ele, sóbrio e funcional. O remédio amargo que Alagoas vem tomando desde janeiro tem surtido efeito. Foram revistos contratos, promoção de ajustes fiscais, a transparência pública de gestão foi aplicada e a cultura da economia de gastos é seguida com uma disciplina quase militar.

“Cortamos 30% dos cargos comissionados. Reduzimos drasticamente, ou mesmo, extinguimos as assessorias militares nos três Poderes. Reduzimos, sobretudo, despesas com combustível, telefonia celular, passagens aéreas, diárias, além de outros gastos, sem prejuízos das políticas públicas e dos serviços”, deixou bem claro o governador.



Dentro deste contexto nacional, Alagoas surge como exemplo para o país, pois durante o primeiro ano da gestão Renan Filho a receita para fazer o bolo crescer é a mesma que o Brasil precisa: numa ponta cortar despesas desnecessárias; na outra, esforçar para aumentar a receita.

“Os números referentes ao 4º bimestre de 2015 revelam que Alagoas conseguiu o melhor resultado primário do país, com R$ 1,04 bilhão, representando um superávit de 20,06%”, exaltou o governador, comparando com a expectativa de crescimento do Brasil, que planeja crescer 0,7 em 2016.

Entretanto, o governador lembrou que ainda é preciso mais, pois as dívidas que Alagoas tem são grandes. O Estado conseguiu reduzir suas despesas, em comparação com 2014, 10,5%. Até o 4º bimestre, a receita primária foi de R$ 1,11 bilhão, uma queda, de acordo com Renan Filho, R$ 139,3 milhões nos gastos.

Em oito meses, ele não deixou esquecer, que houve um corte de 0,9% de despesa com pessoal em relação à sua receita corrente líquida, saindo de 49,71% para 48,81%, adequando-se ao limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Essa é a segunda maior redução do país, ficando atrás, somente do Estado do Paraná, que ainda teve o ano passado para cortar gastos”, justificou o governador. 


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Aedes aegypti: Estado decreta situação de emergência

Governador Renan Filho confirma que informação é a principal arma contra o mosquito. (Foto: Márcio Ferreira)

O governador Renan Filho confirma a decretação de situação de emergência em Alagoas para facilitar o combate ao mosquito Aedes aegypti, principal transmissor do vírus da dengue, febre chikungunya e zika Vírus, o último causador de casos de microcefalia. A publicação em Diário Oficial do Estado está confirmada para a edição desta sexta-feira, 11.

O decreto, segundo Renan Filho, vai facilitar os municípios a combater o mosquito e permitir ao Estado promover contratação de pessoas para barrar o avanço destas doenças provocadas pelo Aedes aegypti.

O governador conclama a imprensa para informar o cidadão alagoano a respeito dos riscos das doenças, como também as maneiras de se livrar das larvas do mosquito, não permitindo o acúmulo de água parada, em hipótese alguma.

“É muito importante que todos possam divulgar, sobretudo nas cidades com mais riscos de desenvolver as doenças e serem infectadas pelo zika vírus, dengue e chikungunya. Nós vamos colocar carros de som nas ruas, informas as mães, informar as famílias, por que é a informação é a principal forma dela se precaver, pois ela combate o foco na sua casa. Combatendo o foco na sua casa, vai melhorar a rua, a cidade e por consequência, o Estado”, justificou Renan Filho.

Apesar de Alagoas ainda dispor de um número de casos menor do que os demais estados nordestinos, crescem todos os dias casos suspeitos. Renan Filho não descarta a convocação do Exército Brasileiro para robustecer fileiras contra os focos de proliferação. "É um estágio além, assim como ocorreu em outros estados", salientou o governador.



Plano
Quando se trata do mosquito Aedes aegypt o alerta é máximo. A secretária de Estado de Saúde, Rozangela Wyszomirska, confirmou, na tarde desta quinta-feira (10), que o plano de ações no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus está sendo intensificado com a participação dos municípios e que toda a sociedade está convocada a entrar na guerra para eliminar o vetor.

A preocupação aumentou nos últimos dias, com o surgimento de novos casos de microcefalia. As atividades estão ocorrendo em parceria com os municípios alagoanos, que também estão em alerta. Em janeiro deste ano, após o registro de casos de zika, a Sesau reforçou suas ações com a finalidade de combater o mosquito, com equipes indo às cidades da região sertaneja para orientar os profissionais de saúde, principalmente os que atuam no campo.

No segundo semestre, a partir do registro dos casos de microcefalia, principalmente nos estados nordestinos, o Ministério da Saúde alertou para a gravidade da doença, que tem sintomas parecidos com a dengue.

O agravamento do número de casos, de acordo com a secretaria de Saúde, requer a participação não só dos gestores públicos, mas de toda sociedade, para eliminar os criadouros do mosquito. A Sesau tem mobilizado todos os segmentos, como os profissionais de saúde, os prefeitos dos 102 municípios alagoanos e o Ministério Público Estadual, para auxiliar nas questões jurídicas.

A Sesau enviou ofício com várias recomendações aos municípios, para que sejam executadas, entre elas ações como a manutenção da regularidade no combate ao vetor, com agentes indo a campo e garantindo um número adequado desses profissionais, com carga horária de oito horas diárias. E, ainda, assegurar os Equipamentos de Proteção Individual.


Ainda de acordo com a orientação da Secretaria de Saúde, é preciso reforçar a limpeza urbana em terrenos baldios, praças e lixões, como também a regularização da coleta do lixo e a organização da rede de assistência à saúde do município. A Sesau também vem contribuindo com ações a partir do uso do carro fumacê em cidades que estão em situação epidêmica e realizando capacitações com a participação de médicos, enfermeiros e agentes de combates a endemias.

De acordo com a secretária Rozangela Wyszomirska, os agentes comunitários terão a função de orientar a população a eliminar os criadouros do mosquito. A participação da comunidade é fundamental, porque muitos, apesar de serem orientados, continuam com algumas práticas que contribuem para o desenvolvimento das larvas.

A partir do decreto de estado de emergência, os passos do plano de ação serão reforçados dentro das metas estabelecidas no combate ao vetor. A Sesau, segundo a secretária, continua com a responsabilidade de coordenar todas as ações relativas a questões da microcefalia. Fica autorizada, também, a adotar medidas administrativas necessárias para o combate imediato da situação, o que, na prática, já vem sendo feito com a participação dos municípios.

Com o decreto de estado de emergência o Governo de Alagoas tem maior liberdade para acessar crédito, para usar em medicamentos, equipamentos e contratação temporária que venham ajudar no combate aos focos de mosquitos sem precisar passar por licitação.