quarta-feira, 27 de maio de 2015

Operação prende mais sete suspeitos de tráfico sob ordens de presidiário


Mais sete pessoas foram presas nesta quarta-feira (27) suspeitas de traficar drogas sob ordens de um presidiário do sistema prisional de Alagoas. De acordo com a Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres), a operação iniciada na terça (26), com 11 presos e um menor detido, teve novos desdobramentos nesta manhã.

Dez dos presos ontem, o adolescente detido e os sete presos no desdobramento da operação desta quarta integram uma organização criminosa comandada por um preso identificado como Wesley dos Santos, mais conhecido como "Caverna". Ele também recebeu voz de prisão, mesmo já estando recluso no sistema prisional desde 2008.

Entre os novos presos estão José Claudemir dos Santos, apontado como gerente do Caverna, e Ingrid Luana Araújo. Eles foram presos no bairro do João Sampaio.
No carro em que o casal estava, um Polo, de cor preta e placas de Maceió, os policiais encontraram dentro de uma caixa de som amplificada aproximadamente 2 kg de maconha e cocaína.
Já no bairro do jacintinho, foi preso em casa Ricardo Barbosa. Ele estava em posse de 2 kg de maconha e uma balança de precisão.

Também foi preso Walison Filipe dos Santos Silva, capturado pela Radiopatrulha (RP) em casa, no Sítio São Jorge, com uma CB 300 amarela, com placas de Inhapi, que também foi apreendida, além de outras três pessoas que ainda não foram identificadas. Todos os suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, no bairro do Farol.

A Operação Caverna, batizada com o nome do chefe da organização criminosa, foi integrada por militares da RP, do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, e do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual.

Nas primeiras prisões, os policiais já haviam apreendido mais de 50 kg de maconha, 6 kg de crack em barra, diversos pacotes de crack prontos para consumo, balança de precisão e 10 sacos contendo mais de 100 recipientes para “loló”, uma quantia de R$ 3.714, além de celulares, munições diversas, duas pistolas, três revólveres e um caderno contendo diversas anotações sobre as vendas.
Segundo informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres), a investigação teve inicio após uma denúncia anônima realizada através do 181.

Fonte: G1

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