Vice-governador informa que licitações para construção de duas unidades de ensino no município estão em curso
Alunas da Escola Estadual Tabuleiro do Pinto aprovaram as melhorias promovidas pela Seduc Foto: Márcio Ferreira |
Texto de Severino Carvalho
O vice-governador Luciano Barbosa
e a secretária de Estado da Educação, Laura Souza, realizaram,
nesta terça-feira (19), a entrega das reformas das escolas estaduais
Ozória de Moura Lima e Tabuleiro do Pinto, no município de Rio Largo,
região Metropolitana. Há 40 anos que as unidades de ensino não passavam
por melhorias estruturais.
Barbosa informou que para Rio Largo
há licitações em curso para a construção de duas escolas estaduais nos
bairros Antonio Lins e Jarbas Oiticica. "Teremos aqui duas
escolas de nível médio com 12 salas de aula cada uma, campo de futebol
society, ginásio esportivo, laboratórios de química e de informática.
Com isso vamos suprindo as necessidades físicas que possui Alagoas no
que diz respeito ao atendimento a nossa juventude para com a educação",
disse Barbosa.
O vice-governador chegou à Escola
Estadual Ozória de Moura acompanhado pelo prefeito de Rio Largo,
Gilberto Gonçalves. "Temos um plano estratégico de desenvolvimento
traçado junto com o Governo de Alagoas para Rio Largo. O Estado tem se
mostrado interessado e cada vez mais melhora a Educação de Alagoas.
Prova disso são as reformas dessas duas escolas aqui em Rio Largo, que
estavam sem infraestrutura quase que nenhuma", revelou Gilberto
Gonçalves.
Por meio da Secretaria de Estado da
Educação (Seduc), o Governo de Alagoas já reformou 164 unidades de
ensino em todo o Estado e até o fim de 2018, outras 50 escolas estarão
recuperadas. "A gente também tem investido muito na melhoria da
aprendizagem. Estamos muito otimistas em relação aos indicadores
educacionais que teremos pela frente", afirmou a secretária estadual de
Educação, acrescentando que Rio Largo possui duas escolas em tempo
integral.
Reformas
Desde 1977 que a Escola Estadual
Ozória de Moura Lima não passava por uma reforma. A unidade sofria,
sobretudo, com goteiras e a umidade. "Nossa maior preocupação era
justamente no inverno. Quando chovia, molhava tudo. Agora a escola está
simplesmente maravilhosa, tudo mudou", constata a coordenadora
pedagógica Mariluce Ribeiro.
Segundo a Diretoria da Escola
Estadual, mais de cem novos alunos se matricularam na unidade logo após a
reforma. As obras elevaram a autoestima de professores e estudantes. "Pra
vista do que era essa escola, a reforma foi muito boa. Você tem uma
condição melhor para estudar", afirmou Pablo Vinicius, 17 anos, aluno do
9° ano.
O telhado da Escola Ozória de Moura
foi recuperado e as paredes receberam revestimento. Toda a parte
hidráulica e elétrica foi refeita. A reforma contemplou também a
construção da rampa de acessibilidade e de mais um banheiro. Ao todo,
356 alunos foram beneficiados.
Já a Escola Estadual Tabuleiro do
Pinto havia passado apenas por duas pequenas pinturas no período de 1956
a 2017. A unidade só dispunha de dois banheiros. Em 2017, a
Seduc deu início a uma reforma que ampliou o número de banheiros da
unidade, fez o laboratório de informática e revitalizou o piso, janelas,
portas e a cozinha. Os 452 alunos também foram beneficiados com a
reforma da quadra esportiva.
O diretor-geral da Escola Estadual
Tabuleiro do Pinto, Sérgio Rocha, recordou que, por diversas vezes,
cobrou - via aplicativo de mensagem de texto - a reforma da unidade de
ensino ao vice-governador, então secretário de Estado da Educação. Rocha
enfatizou que o prometido foi integralmente cumprido.
"Esperamos muito por isso. Nossa
escola hoje é outra, não mais aquela do passado", comemorou o diretor.
Ele aproveitou a ocasião para solicitar à Seduc que a quadra de
esportes, que foi reformada, seja coberta.
Em Alagoas, além da reforma de 164
unidades de ensino, 19 ginásios foram reconstruídos e outros 54
edificados e entregues do Litoral ao Sertão. "Outros 30 estão em
construção ou em fase de licitação. Nós pretendemos chegar, ao final de
2018, com 100 ginásios esportivos", afirmou o vice-governador.
Agência Alagoas
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