Festa que reuniu cerca de 50 mil pessoas por noite. Foto: Marcio Ferreira |
Texto de Severino Carvalho
“A Virada Cultural veio para ficar!” A afirmação é do governador
Renan Filho, ao se referir ao evento realizado nos dias 16 e 17 pela
Secretaria de Estado da Cultura (Secult), no bairro do Jaraguá, em
Maceió, para celebrar os 200 anos de Alagoas. Ele prestigiou a festa que
reuniu cerca de 50 mil pessoas por noite.
Renan Filho garantiu que a Virada Cultural será um evento permanente,
promovido pelo Governo do Estado. Nesta primeira edição, mais de cem
atrações se apresentaram em sete polos montados no bairro do Jaraguá.
“Eu observei que a Virada Cultural é um grande sucesso, um evento
lindo que reúne as melhores e genuínas tradições culturais de Alagoas. A
Virada Cultural veio para ficar. A gente tem que fazer a Virada
Cultural todos os anos, porque o povo adora e as pessoas estão felizes,
pois resgata a nossa autoestima, apresenta as nossas virtudes na música
erudita, na arte popular, no artesanato, na moda, na culinária”,
declarou Renan Filho.
No domingo (17), o governador iniciou a visita à Virada Cultural
prestigiando o polo de Música de Câmara instalada no Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde assistiu às
apresentações do Coro Prisma de Maceió e do Quarteto de Clarinetes da
Manguaba, de Marechal Deodoro.
O operador de processo petroquímico Durvian Gomes Tavares Viana
aprovou a programação multicultural do evento realizado em Jaraguá. “Foi
perfeito, porque abrange todo o tipo de público, toda a demanda. E o
Estado estava precisando disso: apoiar a cultura e desenvolvê-la, porque
há muita carência. Com um evento desses, você consegue atingir todas as
classes, todos os gostos”, avaliou Tavares, que esteve no polo Música
de Câmara, no Iphan.
O maestro Gustavo Campos, do Coro Prisma de Maceió, já participou das
diversas viradas culturais promovidas em São Paulo – “um movimento
fantástico” – e confessou ter chegado a duvidar da capacidade do
alagoano de realizar um evento desta magnitude.
“Quando eu soube que aqui ia ter eu pensei: ‘Meu Deus do céu, será
que a gente consegue?’ E não é que a gente conseguiu! Eu creio que tudo
ocorreu dentro dos conformes. Algumas falhas eventuais ocorreram, é
verdade, mas a gente perdoa porque é a primeira execução. Tenho certeza
que, nos próximos anos, se a gente tiver isso como tradição, será muito
bom. O público em geral precisa conhecer essa miscelânea, essa
diversidade de música e de arte em geral que temos. Foi algo fenomenal,
estou felicíssimo”, declarou Campos.
Renan Filho foi à Virada Cultural acompanhado pelos secretários de
Desenvolvimento Econômico e Turismo, Hélder Lima; da Comunicação, Enio
Lins; da Infraestrutura, Humberto Carvalho; do Planejamento, Gestão e
Patrimônio, Fabrício Marques; e do presidente da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes.
Eles estiveram na Praça Dois Leões, onde um palco foi montado para as
apresentações dos artistas alagoanos, dentre os quais, Carlos Moura,
que cantou sucessos como Minha Sereia e Rosa de Sol. Em seguida, a
comitiva prestigiou o estande gastronômico e de artesanato para depois
seguir ao polo central, no estacionamento do Jaraguá, onde se
apresentaram atrações a exemplo do cantor e compositor Dorgival Dantas.
“Vamos manter a Virada Cultural, não tem como acabar com um evento
como esse. Esse ano, o Governo do Estado fez o Carnaval com o desfile do
Pinto da Madrugada, fez o São João e agora está fazendo a Virada
Cultural, ou seja, ficaram a cargo do Governo as grandes atrações
culturais do ano”, finalizou Renan Filho.
Agência Alagoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário