domingo, 17 de abril de 2022

Empresa apoiada pela Fapeal desenvolve trabalho de combate ao bullying

 

 

Tárcila Cabral

Aplicativos digitais de combate ao bullying, essa foi uma das ideias aprovadas no edital Centelha II, lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Selecionada na primeira versão da chamada, a empresa ‘No Bully’ se estruturou com o objetivo de sanar as problemáticas em torno deste complexo a partir de uma atuação dupla, com crianças e escolas.

 

A startup surgiu a partir de uma experiência pessoal do próprio fundador. Allan Duarte explica que enquanto trabalhava como menor aprendiz, aos 17 anos, sofreu bullying no ambiente de trabalho. A situação foi agravada, o que o levou a pedir demissão, mas o sentimento de produzir algo em prol da causa continuou. No ano de 2014, ele começou a alimentar este sonho de tentar erradicar ou mitigar a violência escolar, o bullying e o suicídio, atuando principalmente nas escolas.

 

Neste processo, o empreendedor apostou na ideia de criar uma plataforma digital. São dois aplicativos que fornecem suporte para as crianças e às próprias instituições, contra qualquer forma de agressão.

 

“Nosso aplicativo ‘No Bully Alunos’ é lúdico, interativo e gamificado. Pelo app é possível acessar materiais e jogos educativos, relatar o bullying e a violência escolar, de forma anônima ou não, enviar uma alerta de emergência, ter acesso a área de prevenção ao suicídio. Além de poder customizar seu próprio avatar. Já o aplicativo ‘No Bully Gestão’ fornece às escolas uma valiosa ferramenta de combate pela qual é possível acompanhar os relatos de forma detalhada, além de análises pormenorizadas que auxiliam na adoção de medidas de enfrentamento”, destaca o fundador da No bully.

 

Nesse sentido, a equipe ainda oferece produtos e capacitações que auxiliam tais medidas de enfrentamento, corroborando na transformação de um ambiente escolar mais seguro e saudável.

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