Profissionais encontram na atração de novas empresas oportunidade de ingressar ou retornar para o mercado de trabalho local
De 2015 para cá, apenas as empresas contempladas com o Prodesin injetaram cerca de R$ 2,5 bilhões na economia alagoana Foto: Kaio Fragoso |
Texto de Rafaela Pimentel
Os
cenários e contextos são bem diversos, mas convergem para um mesmo
lugar: criação de oportunidades. Pode ser lá no setor industrial,
passando pelo turismo, comércio ou até mesmo os centros de distribuição.
Não importa qual segmento produtivo esteja sendo beneficiado, a
verdade é que as políticas de incentivos fiscais ofertadas pelo Governo
de Alagoas deram um novo fôlego para as áreas da economia e geração de
empregos no Estado.
Com
uma linha de frente estratégica formada pelo Programa de
Desenvolvimento Integrado de Alagoas (Prodesin) aliado a regimes
especiais voltados para o setor atacadista e Centros de Distribuição, o
Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo
(Sedetur), vem ocupando posição diferenciada no processo de atração de
novos negócios. Tudo isso graças a táticas pautadas na desoneração do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e na concessão
de benefícios locacionais específicos.
As
mudanças são sentidas ano após ano. De 2015 para cá, por exemplo,
apenas as empresas contempladas com o Prodesin – que já totalizam mais
de 50 – injetaram cerca de R$ 2,5 bilhões na economia alagoana. De forma
ainda mais tangível, as transformações são representadas pelos mais de
80 mil empregos gerados direta ou indiretamente com a chegada dos
empreendimentos no Estado.
Quem
aproveitou esse novo momento de ofertas para reingressar do mercado de
trabalho local foi Diego Marques. Há oito anos, percorrendo o caminho de
idas e vindas entre Sergipe e Alagoas, o fiscal se viu diante da
escassez de emprego e foi levado a sair da cidade onde nasceu, Maceió,
para o estado vizinho em busca de outras possibilidades.
Longe
da família por tanto tempo, Diego recebeu o impulso que faltava para
voltar de vez para casa: a instalação do Centro de Distribuição (CD) da
Ajinomoto do Brasil, em Marechal Deodoro. Integrando o grupo de CDs que
receberam benefícios fiscais em regime especial por meio do Governo do
Estado, a empresa atraiu de cara o interesse do alagoano, que se
inscreveu no processo seletivo e garantiu uma das 40 vagas diretas
ofertadas por ela.
“Fora,
claro, a vontade de estar perto da minha família, as características de
negócio da Ajinomoto foram decisivos para eu tentar me arriscar e
voltar para o mercado de Alagoas, que nunca foi fácil. O processo acabou
se desenhando de forma muito interessante. Tive a certeza que iria
trabalhar em uma empresa de grande porte, ao mesmo tempo que estaria
realizando o sonho de poder me casar e construir minha própria família”,
compartilha Diego Marques.
Vitrine de negócios
Lado
a lado à inauguração da Ajinomoto, a instalação de outros centros de
distribuição e a chegada de empreendimentos tem atuado como chancela
para a vinda de novos negócios para Alagoas. Isso porque, ter a
referência de grandes líderes nacionais possibilitou a consolidação de
uma vitrine competitiva de mercado para o Estado, como avalia o
secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito.
“O
fortalecimento de programas como o Prodesin e dos regimes especiais de
concessão tornam o nosso cenário mais forte e atrativo para que outros
negócios acreditem no potencial do Estado e venham investir. Mais do que
um diferencial econômico, nossa política de incentivos nos permite dar
esperança a população de ingressar no mercado de trabalho e dar
dignidade e qualidade de vida para as suas famílias”, reitera.
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