terça-feira, 7 de maio de 2019

Triplo da oferta de gás natural fortalece atração de novas indústrias em AL

Com ampliação do gasoduto Pilar – Marechal Deodoro fornecimento da energia aumenta quase 200%, abastecendo 39 empresas no Estado


A partir da nova expansão do gasoduto Pilar – Marechal Deodoro com investimento de R$11 milhões, Alagoas assegura a distribuição de 2.376.000 m³/dia totais da fonte de energia, quase 200% a mais. A partir da nova expansão do gasoduto Pilar – Marechal Deodoro com investimento de R$11 milhões, Alagoas assegura a distribuição de 2.376.000 m³/dia totais da fonte de energia, quase 200% a mais. Kaio Fragoso
Texto de Rafaela Pimentel

Quando um empreendimento escolhe uma região para abrir seu negócio, vários são os fatores que influenciam nessa decisão. Ao lado dos incentivos fiscais e locacionais, a oferta de energia tem se consolidado como elemento estratégico neste movimento de atração de novas indústrias para uma localidade. Em Alagoas, este componente ganha ainda mais força com a presença do gás natural: combustível mais limpo, econômico, eficiente e seguro quando comparado aos demais.
Liderando o segmento de mercado que mais consome a energia no Estado, as indústrias são umas das maiores beneficiadas com o investimento e ampliação da oferta do gás. Agora com a capacidade de fornecimento triplicada pela distribuidora alagoana de gás natural, a Algás, a partir da nova expansão do gasoduto Pilar – Marechal Deodoro com investimento de R$11 milhões, Alagoas assegura a distribuição de 2.376.000 m³/dia totais da fonte de energia, quase 200% a mais.
Espalhadas em diferentes pontos no Estado, atualmente 39 indústrias já são contempladas com o abastecimento do combustível. Além de estar presente em vários municípios alagoanos, a rede de dutos também atende aos principais polos e distritos industriais da região, como o polo José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, e os distritos Luiz Cavalcanti e Núcleos Industriais Bernardo Oiticica 1 e 2, situados na capital Maceió. 
O processo de expansão representa não só maior competitividade na atração e consolidação de indústrias no Estado, como também garante mais eficácia nos sistemas produtivos e consequente redução dos custos operacionais. Isso porque, por meio de usos dos mais variados, o gás natural consegue ter aplicabilidade em diferentes frentes, seja por meio da geração de vapor e água quente, sistemas de queima em fornos industriais e de produção de energia e cogeração.
Diante de tantas vantagens, optar por instalar uma de suas fábricas em Alagoas foi uma decisão estratégica para a Pointer, do Grupo Portobello, já que a indústria tem o gás natural como principal fonte de energia. Referência no setor de revestimentos cerâmicos no Brasil, a empresa usa o combustível para geração de calor nos fornos onde são produzidas as peças, como explica o diretor-geral da unidade Pointer, Diógenes Ghellere.
“Para a fabricação da cerâmica, é necessário que os nossos fornos sejam aquecidos por meio de queimadores que elevam sua temperatura interna em níveis acima de 1.100´C. O gás natural se torna essencial nesse processo, garantindo fornecimento contínuo de mais de 50 mil m³/dia, que chega a custar 35% do custo variável do produto”, salienta o diretor geral.
Diferencial competitivo
Parte integrante das ações de desenvolvimento econômico conduzidas pelo Governo de Alagoas, a expansão do fornecimento de gás natural tem reflexo direto na construção de um cenário de negócios atrativo e sustentável. A proposta é fomentar ainda mais medidas estruturantes, a exemplo da expansão dos gasodutos, que atuem como aliadas às políticas de incentivos fiscais e locacionais já fortemente incorporadas no Estado.
“A triplicação da oferta de gás natural amplia significativamente as oportunidades de instalação de novas indústrias em Alagoas, principalmente, quando se pensa no abastecimento do Polo Industrial de Marechal Deodoro, que é a principal porta de entrada das empresas. Além da vantagem competitiva, essa fonte de energia também tem o diferencial de ser o combustível com menor impacto ambiental e maior eficiência de queima do mercado”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito.

Agência Alagoas

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