Com ampliação do gasoduto Pilar – Marechal Deodoro fornecimento da energia aumenta quase 200%, abastecendo 39 empresas no Estado
A partir da nova expansão do gasoduto
Pilar – Marechal Deodoro com investimento de R$11 milhões, Alagoas
assegura a distribuição de 2.376.000 m³/dia totais da fonte de energia,
quase 200% a mais.
Kaio Fragoso
Texto de Rafaela Pimentel
Quando
um empreendimento escolhe uma região para abrir seu negócio, vários são
os fatores que influenciam nessa decisão. Ao lado dos incentivos
fiscais e locacionais, a oferta de energia tem se consolidado como
elemento estratégico neste movimento de atração de novas indústrias para
uma localidade. Em Alagoas, este componente ganha ainda mais força com a
presença do gás natural: combustível mais limpo, econômico, eficiente e
seguro quando comparado aos demais.
Liderando
o segmento de mercado que mais consome a energia no Estado, as
indústrias são umas das maiores beneficiadas com o investimento e
ampliação da oferta do gás. Agora com a capacidade de fornecimento
triplicada pela distribuidora alagoana de gás natural, a Algás, a partir
da nova expansão do gasoduto Pilar – Marechal Deodoro com investimento
de R$11 milhões, Alagoas assegura a distribuição de 2.376.000 m³/dia
totais da fonte de energia, quase 200% a mais.
Espalhadas
em diferentes pontos no Estado, atualmente 39 indústrias já são
contempladas com o abastecimento do combustível. Além de estar presente
em vários municípios alagoanos, a rede de dutos também atende aos
principais polos e distritos industriais da região, como o polo José
Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, e os distritos Luiz Cavalcanti e
Núcleos Industriais Bernardo Oiticica 1 e 2, situados na capital
Maceió.
O
processo de expansão representa não só maior competitividade na atração
e consolidação de indústrias no Estado, como também garante mais
eficácia nos sistemas produtivos e consequente redução dos custos
operacionais. Isso porque, por meio de usos dos mais variados, o gás
natural consegue ter aplicabilidade em diferentes frentes, seja por meio
da geração de vapor e água quente, sistemas de queima em fornos
industriais e de produção de energia e cogeração.
Diante
de tantas vantagens, optar por instalar uma de suas fábricas em Alagoas
foi uma decisão estratégica para a Pointer, do Grupo Portobello, já que
a indústria tem o gás natural como principal fonte de energia.
Referência no setor de revestimentos cerâmicos no Brasil, a empresa usa o
combustível para geração de calor nos fornos onde são produzidas as
peças, como explica o diretor-geral da unidade Pointer, Diógenes
Ghellere.
“Para
a fabricação da cerâmica, é necessário que os nossos fornos sejam
aquecidos por meio de queimadores que elevam sua temperatura interna em
níveis acima de 1.100´C. O gás natural se torna essencial nesse
processo, garantindo fornecimento contínuo de mais de 50 mil m³/dia, que
chega a custar 35% do custo variável do produto”, salienta o diretor
geral.
Diferencial competitivo
Parte
integrante das ações de desenvolvimento econômico conduzidas pelo
Governo de Alagoas, a expansão do fornecimento de gás natural tem
reflexo direto na construção de um cenário de negócios atrativo e
sustentável. A proposta é fomentar ainda mais medidas estruturantes, a
exemplo da expansão dos gasodutos, que atuem como aliadas às políticas
de incentivos fiscais e locacionais já fortemente incorporadas no
Estado.
“A
triplicação da oferta de gás natural amplia significativamente as
oportunidades de instalação de novas indústrias em Alagoas,
principalmente, quando se pensa no abastecimento do Polo Industrial de
Marechal Deodoro, que é a principal porta de entrada das empresas. Além
da vantagem competitiva, essa fonte de energia também tem o diferencial
de ser o combustível com menor impacto ambiental e maior eficiência de
queima do mercado”, enfatiza o secretário de Desenvolvimento Econômico e
Turismo, Rafael Brito.
Agência Alagoas
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