Seris está entre as cinco secretarias de Administração Penitenciária que mais empregam reeducandos em todo o Brasil
Governador durante visita ao Núcleo Industrial Bernardo Oiticica (Nibo) Foto: Márcio Ferreira |
Texto de Severino Carvalho
Ao
comentar o prêmio nacional recebido pela Secretaria de Estado de
Ressocialização e Inclusão Social (Seris), o governador Renan Filho
afirmou, nesta terça-feira (7), que as estratégias de ressocialização
são muito importantes porque colaboram decisivamente para a redução da
violência. A Seris ficou entre as cinco secretarias de Administração
Penitenciária que mais empregam reeducandos em todo o Brasil.
“Empregar
reeducandos significa dar-lhes uma maior chance de reinserção na
sociedade, depois da pena cumprida. Isso significa um grande benefício
para o próprio reeducando e também para a sociedade, que não ver a
violência ser replicada. É por isso que eu fiquei muito feliz com esse
prêmio que a Secretaria de Ressocialização recebeu”, comentou o
governador.
O
Ministério da Justiça e Segurança Pública premiou, na segunda-feira
(6), com o Selo Resgata as empresas, órgãos públicos e empreendimentos
de economia solidária que contratam pessoas privadas de liberdade,
cumpridores de alternativas penais e egressos do sistema prisional,
dando visibilidade àqueles que colaboram com a reintegração social
mediante a oferta de vagas de trabalho.
O
Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema
Prisional (Resgata) foi instituído em 2017 com o objetivo de reconhecer
instituições que ajudam a superar preconceitos, fortalecendo a cidadania
com a absorção desse tipo de mão de obra.
O
Departamento Penitenciário Nacional (Depen) também homenageou os cinco
estabelecimentos prisionais, os cinco municípios e as cinco empresas que
mais se empenharam na geração de vagas de trabalho destinadas ao
público prisional. Dentre elas está a Pré-moldados Alagoas, instalada no
Núcleo Industrial Bernardo Oiticica (Nibo), que funciona no complexo
penitenciário alagoano.
Alagoas
é o Estado que, proporcionalmente, mais emprega reeducandos no Brasil,
sendo mais de 700 somente no regime semiaberto. Atualmente, 285 pessoas
trabalham com carteira assinada no regime fechado. Levantamento aponta
que cerca de 15% da população carcerária alagoana encontra-se empregada.
Agência Alagoas
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