quipe multidisciplinar acompanha processo de assistência à saúde
Atendimento a vítimas de violência sexual é reforçado pela Sesau Carla Cleto |
Texto de Marcel Vital
A violência sexual resulta em grande impacto na saúde física,
psíquica e na vida produtiva das vítimas e demais membros da família,
produzindo vulnerabilidades e insegurança. As pessoas agredidas
vivenciam situações de medo, pânico, fragilidades emocionais e perda da
autonomia, segundo apontam especialistas em saúde mental. Para atender
essas vítimas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) implantou um
serviço com atendimento 24 horas para garantir a assistência integral,
humanizada e eficiente na rede de Saúde pública.
A estrutura foi implementada pela portaria da Sesau n° 2184, de 30 de julho de 2018, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Por meio dela, uma equipe multiprofissional formada por especialistas das áreas de enfermagem, serviço social e psicologia atua para prestar assistência às vítimas de violência sexual, após realizar busca ativa ou serem acionadas através dos telefones 0800 284 5415, (82) 3315- 2059 ou (82) 98882- 9752. Para a efetivação da rede intrasetorial foi criado um Grupo Técnico de trabalho, uma Comissão de Regionalização e uma Comissão Operativa.
Como funciona – O fluxo de atendimento do serviço, que teve início em 15 de outubro e já assistiu 16 pessoas, consiste em assegurar a assistência integral à vítima de violência sexual. Para isso, se a vítima está dentro do Instituto Médico Legal (IML) e precisa ser encaminhada para o serviço de assistência à saúde, a equipe da Sesau acompanha a vítima e os familiares, até que o protocolo de assistência seja totalmente finalizado.
“O intuito é que possamos criar uma nova cultura de atendimento e um olhar para a vítima de violência sexual dentro das nossas unidades. Não de forma preconceituosa, mas humana, evitando a revitimização, garantindo que ela tenha um atendimento em tempo hábil, para que seja feito todo o processo de profilaxia e assistência à saúde”, frisou a coordenadora da Rede de Assistência às Vítimas de Violência Sexual da Sesau, Camile Wanderley.
Expansão – A previsão é que até o final deste ano o Serviço de Pediatria Irmã Dulce, do Hospital Geral do Estado (HGE), localizado no Trapiche da Barra, esteja devidamente preparado para o atendimento integrado e humanizado às crianças vítimas de violência sexual. Numa segunda etapa, quando o Hospital da Mulher for inaugurado, será efetivado o serviço no local.
“Também estamos trabalhando para implantar um serviço de atendimento às vítimas de violência sexual no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. Este último será a porta de entrada para atender os moradores do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco, a fim de que as vítimas não precisem se deslocar até a capital para garantir assistência à saúde”, salientou Camile Wanderley.
De acordo com a coordenadora, o serviço também será implantado no Hospital Metropolitano, após sua inauguração. Paralelamente, estão sendo estruturados fóruns intersetoriais e de discussão, visando à efetivação de uma política de assistência à vítima de violência sexual de forma integral e articulada.
“Para formar esta rede, é preciso um trabalho de muita articulação e de construção. Não é uma tarefa que vamos conseguir equacionar num espaço de tempo pequeno. É um projeto que tem que ser pensado e estruturado a curto, médio e longo prazo, para que, de fato, tenha efetividade”, afirmou Camile Wanderley.
Ela informou que, paralelo à estruturação do nível de atendimento na Alta e Média Complexidade do Estado, é necessário a articulação e garantia junto aos municípios para a preparação de pontos de assistência de referência municipais, a exemplo das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no atendimento às vítimas de violência sexual.
A estrutura foi implementada pela portaria da Sesau n° 2184, de 30 de julho de 2018, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Por meio dela, uma equipe multiprofissional formada por especialistas das áreas de enfermagem, serviço social e psicologia atua para prestar assistência às vítimas de violência sexual, após realizar busca ativa ou serem acionadas através dos telefones 0800 284 5415, (82) 3315- 2059 ou (82) 98882- 9752. Para a efetivação da rede intrasetorial foi criado um Grupo Técnico de trabalho, uma Comissão de Regionalização e uma Comissão Operativa.
Como funciona – O fluxo de atendimento do serviço, que teve início em 15 de outubro e já assistiu 16 pessoas, consiste em assegurar a assistência integral à vítima de violência sexual. Para isso, se a vítima está dentro do Instituto Médico Legal (IML) e precisa ser encaminhada para o serviço de assistência à saúde, a equipe da Sesau acompanha a vítima e os familiares, até que o protocolo de assistência seja totalmente finalizado.
“O intuito é que possamos criar uma nova cultura de atendimento e um olhar para a vítima de violência sexual dentro das nossas unidades. Não de forma preconceituosa, mas humana, evitando a revitimização, garantindo que ela tenha um atendimento em tempo hábil, para que seja feito todo o processo de profilaxia e assistência à saúde”, frisou a coordenadora da Rede de Assistência às Vítimas de Violência Sexual da Sesau, Camile Wanderley.
Expansão – A previsão é que até o final deste ano o Serviço de Pediatria Irmã Dulce, do Hospital Geral do Estado (HGE), localizado no Trapiche da Barra, esteja devidamente preparado para o atendimento integrado e humanizado às crianças vítimas de violência sexual. Numa segunda etapa, quando o Hospital da Mulher for inaugurado, será efetivado o serviço no local.
“Também estamos trabalhando para implantar um serviço de atendimento às vítimas de violência sexual no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. Este último será a porta de entrada para atender os moradores do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco, a fim de que as vítimas não precisem se deslocar até a capital para garantir assistência à saúde”, salientou Camile Wanderley.
De acordo com a coordenadora, o serviço também será implantado no Hospital Metropolitano, após sua inauguração. Paralelamente, estão sendo estruturados fóruns intersetoriais e de discussão, visando à efetivação de uma política de assistência à vítima de violência sexual de forma integral e articulada.
“Para formar esta rede, é preciso um trabalho de muita articulação e de construção. Não é uma tarefa que vamos conseguir equacionar num espaço de tempo pequeno. É um projeto que tem que ser pensado e estruturado a curto, médio e longo prazo, para que, de fato, tenha efetividade”, afirmou Camile Wanderley.
Ela informou que, paralelo à estruturação do nível de atendimento na Alta e Média Complexidade do Estado, é necessário a articulação e garantia junto aos municípios para a preparação de pontos de assistência de referência municipais, a exemplo das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no atendimento às vítimas de violência sexual.
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