Fabiana Barros / Ascom Secria
A Secretaria da Primeira Infância (Secria) iniciou o mapeamento para implantação da Casa do Autista, uma prioridade do Governo do Estado. Com esse objetivo, a secretária da Primeira Infância, Paula Dantas, fez a primeira visita na quinta-feira (9) a uma instituição que faz atendimento também para autistas, a Associação dos Amigos e Pais Especiais (AAPPE), no bairro da Jatiúca.
A intenção da equipe da secretaria é melhorar o espaço para que se torne um centro de diagnóstico, terapêutico e de treinamento para os pais e pessoas que trabalham com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A AAPPE é uma instituição sem fins lucrativos e também realiza atendimentos a crianças com TEA. O local é credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e possui oito unidades de atendimento, incluindo o interior.
A instituição trabalha nas áreas da saúde, assistência e educação, com pessoas com deficiência auditiva, intelectual e física, no Centro Especializado de Reabilitação. Segundo Paula Dantas, como a Casa do Autista será projetada para atender todo o Estado, a intenção é aperfeiçoar o espaço e criar uma rede de multiplicadores. “O ponto chave é ser um ponto de informação. A equipe da triagem vai direcionar a criança, acolher a criança, a situação da criança e os pais. Se diagnosticada com TEA, as terapias serão direcionadas”, explicou a secretária.
O projeto tem a intenção de proporcionar atendimento multidisciplinar e acompanhamento especializado para pessoas com autismo e suas famílias, contando com uma equipe capacitada, a exemplo de médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.
A justificativa para a construção da Casa do Autista é pelo fato de não existirem centros de referências estaduais voltados exclusivamente a pessoas autistas. “Faz-se necessária uma construção que garanta a inclusão desses cidadãos na sociedade. Além disso, proporcionar uma vida com qualidade”, afirmou Paula.
O
TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento
atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação
social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo
apresentar um repertório restrito de interesses e atividades
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