Habilitado em 39 municípios, as equipes multidisciplinares do programa se deslocam para atender os pacientes em suas residências
Equipe do SAD trata do paciente onde ele reside Carla Cleto |
Texto de Fabiano Di Pace
Com
a habilitação de mais 14 municípios, o Serviço de Atenção Domiciliar
(SAD) fechou o ano de 2019 com 39 cidades alagoanas contempladas.
Assegurado com recursos do Ministério da Saúde (MS) e monitorado pela
Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), o programa conta com equipes
multidisciplinares que atendem pacientes acamados e com doenças crônicas
em suas próprias residências.
Até
novembro do ano passado, o SAD estava presente em Maceió, Marechal
Deodoro, Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte, Maragogi, União dos
Palmares, São José da Laje, Colônia Leopoldina, Viçosa, Atalaia, Capela,
Mar Vermelho, Campo Alegre, São Miguel dos Campos, Junqueiro, Teotônio
Vilela, Porto Real do Colégio, Arapiraca, Girau do Ponciano, Traipu,
Limoeiro de Anadia, São Sebastião, Palmeira dos Índios, Santana do
Ipanema, Pão de Açúcar, Piranhas e Delmiro Gouveia.
No
último mês de dezembro, por meio da portaria 3.654, expedida pelo MS, o
serviço foi implantado e/ou ampliado nas cidades em Água Branca,
Cajueiro, Colônia Leopoldina, Coruripe, Joaquim Gomes, Maragogi, Matriz
de Camaragibe, Murici, Olho D´Água das Flores, Penedo, Pilar, Porto
Calvo, São José da Tapera e Traipu.
“Desses
municípios, as cidades de Colônia Leopoldina, Maragogi e Traipu já
possuíam o Serviço de Atenção Domiciliar e receberam equipes de apoio,
ampliando o atendimento”, esclareceu a coordenadora da Rede da Urgência
da Sesau, Rosana Veras.
Os
profissionais que atuam no SAD são organizados em Equipes
Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes
Multiprofissionais de Apoio (EMAP). “Cada EMAD atende, em média, 60
pacientes e, também, pode contar com a parceria de profissionais que
atuam na Estratégia Saúde da Família”, explicou a coordenadora da Rede
da Urgência da Sesau.
Rosana
Veras salientou que o SAD atende, especificamente, os pacientes
acamados, com alguma patologia e que podem ser tratados em suas
residências. Com isso, eles ganham em conforto e ficam próximos dos
familiares, evitando assim hospitalizações desnecessárias. “Além disso,
melhora a gestão dos leitos hospitalares, evitando a superlotação”,
ressaltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário