Bia Alexandrino
Desde março de 2020 funcionando na Maternidade Nossa Senhora de Fátima, que foi arrendada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a estrutura materno-infantil do Hospital da Mulher (que, naquele momento, passou a ser a unidade hospitalar de referência para pacientes infectados com a Covid-19), já realizou 5.585 partos entre normais e cesarianos. Vale ressaltar que nesse período a maternidade registrou três partos difíceis e apenas um óbito materno.
A médica ginecologista Avha Paixão, coordenadora do perfil de maternidade do Hospital da Mulher, que hoje está funcionando na Maternidade Nossa Senhora de Fátima, afirma que em casos de hemorragia, os óbitos maternos podem ocorrer em aproximadamente 8% das vezes. Já com relação a infecções, elas podem ocorrer em partos cesarianos de 1% a 5% dos casos.
“Infelizmente, os óbitos maternos podem ocorrer. Então, reforçamos que, diante do atendimento que prestamos à população, com mais de 5.500 partos realizados nos últimos 17 meses, nós tivemos um sucesso muito grande na nossa assistência humanizada, com todos os cuidados materno-fetais necessários e preconizados pelo Ministério da Saúde”, afirma Avha Paixão.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, devida a qualquer causa relacionada com a gravidez ou agravada por ela ou por medidas em relação a ela, porém não devida às causas acidentais ou incidentais.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) explica que os indicadores de mortalidade materna são considerados indicadores da saúde da mulher e da população em geral e utiliza uma taxa para conhecer o nível de morte materna, de acordo com a tabela abaixo, em que o terceiro nível é o melhor e o primeiro é o mais preocupante:
Nenhum comentário:
Postar um comentário