Fabiana Barros / Ascom Secria
Com o objetivo
de ampliar a cobertura vacinal das crianças com idades de até dois anos,
a Secretaria da Primeira Infância (Secria) criou o projeto Vacina+. A
Iniciativa visa fazer um censo nos municípios que não atingiram a meta
de vacinação. De fevereiro a maio de 2023, foram analisados 2.112
cartões de vacina e detectados 996 em atraso.
O Vacina+ foca na prevenção de doenças, como: paralisia infantil, difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, influenza, sarampo, caxumba, rubéola, pneumonias e bronquiolites (pólio, penta, tríplice viral e pneumocócica) tendo como público-alvo crianças menores de dois anos com cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde.
A parceria envolve os municípios, por meio dos agentes de saúde, que recolhem o cartão de vacina das crianças. A equipe do Programa Nacional de Imunização (PNI), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), analisa os documentos e indica se há atraso. Com o Vacina+, o Cria contribui para diminuição e/ou erradicação de doenças imunopreveníveis.
A secretária da Primeira Infância, Paula Dantas, lembrou que a cobertura da vacinação contra a poliomielite caiu de 98,3%, em 2015, para 70,2%, em 2021. A cobertura da primeira dose (D1) da vacina tríplice viral – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola – caiu de 96,1% para 74,4% no mesmo período. E a cobertura da vacina pentavalente – contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B – passou de 96,3% para 70,6% (DataSUS, 2021 – consultado em novembro de 2022).
Para a maioria das vacinas, a cobertura vacinal deve alcançar 95% ou mais, para que todas as crianças fiquem protegidas. “Vacinar é um ato de responsabilidade. Enquanto médica, precisamos esclarecer a população sobre a importância da vacina, principalmente, quando falamos das nossas crianças”, afirmou Paula.
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