Pollyana dos Anjos
A rede pública estadual de Saúde expande a atenção básica ao maceioense com a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento – UPA Cidade Universitária, no Conjunto Santa Maria, parte alta de Maceió. Entregue nesta segunda-feira (20) pelo governador de Alagoas, Renan Filho, e pelo secretário da Saúde, Alexandre Ayres, a UPA é a 5ª unidade construída com recursos próprios do Governo do Estado apenas na capital alagoana, e abrirá as portas para atendimento à população já nesta terça-feira (21).
Erguida com a aplicação de R$ 6,4 milhões, a unidade – junto às outras quatro UPAs de Maceió e aos cinco hospitais já entregues pelo Governo do Estado – integra o maior conjunto de investimentos em saúde pública da história de Alagoas. A nova UPA gerará cerca de 350 empregos e terá capacidade para atender 10.500 usuários por mês.
Mas a saúde nem sempre foi assim em Alagoas. Para o governador Renan Filho, o Estado se reinventa nesse momento de dificuldades no Brasil e entrega muitos equipamentos importantes, que contrastam com o cenário precário de um passado recente. “Quando assumi o Governo do Estado, infelizmente, Maceió era a única capital do Brasil que não tinha nenhuma UPA funcionando. Entregamos quatro e esta é a quinta, tendo mais duas com obras em andamento”, afirmou.
“Essas Unidades de Pronto Atendimento vão ajudar muitos cidadãos, pois cada uma delas tem condição de atender 350 pessoas por dia. E atendem, porque as pessoas precisam. Vão vir 300 pessoas todos os dias, o que dá cerca de 10 mil pessoas por UPA no mês. Assim, com sete unidades, teremos a capacidade de atender por mês 70 mil alagoanos, chegando muito perto de 1 milhão de alagoanos atendidos por ano”, projetou o governador.
De portas abertas nesta terça-feira (21), às 7h, a UPA atenderá a
população da região do bairro Cidade Universitária, que chega a 100 mil
moradores. “Essa UPA chegou em um momento importante: após a ampliação
da nossa rede hospitalar na capital e interior. A gente tem voltado os
olhos para o fortalecimento e as melhorias do nosso Hospital Geral do
Estado, e não é justo que o cidadão que more no Santa Maria, que tenha
um pico hipertensivo durante a noite, precise pegar dinheiro emprestado
para descer até o HGE para estabilizar a sua hipertensão. A partir de
agora, esse cenário mudou”, reforçou o secretário de Estado da Saúde,
Alexandre Ayres.
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