Em função do novo coronavírus, todo o Brasil teve queda na expectativa vida de seus habitantes; estado reduziu apenas 1,01 ano ao nascer, diz estudo
Alagoas voltou a se destacar internacionalmente graças ao êxito do enfrentamento à pandemia de Covid-19, que tem assegurado assistência ágil e qualificada aos pacientes infectados pelo novo coronavírus. Dessa vez, estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado na revista britânica Nature no último dia 29, aponta que Alagoas teve uma queda de apenas 1,01 ano na taxa de expectativa vida ao nascer de seus habitantes, representando a segunda menor redução do país em função da pandemia, em levantamento que considera o total de mortes reportadas entre janeiro e abril deste ano.
Pernambuco lidera o ranking, com uma redução de 0,78 ano. Na última posição aparece o Amazonas, com uma queda da taxa de expectativa de vida de 4,41 anos, seguido por Roraima, com 3,92 anos. A título de comparação, o estudo mostra que São Paulo, o mais rico entre os 27 Estados brasileiros, teve uma queda 1,82 ano na taxa de expectativa de vida.
No Nordeste, o Piauí aparece com a terceira menor redução, com 1,20 ano, seguido pela Bahia, com 1,23, e pelo Maranhão (1,25), Rio Grande do Norte (1,36), Paraíba (1,40), Sergipe (1,43) e Ceará (1,57). O estudo também é assinado por pesquisadores das universidades norte-americanas Southern California e Princeton, e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O dado confirma que o enfrentamento da pandemia em Alagoas é um dos mais efetivos do Brasil. O estado tem, segundo atualização do Ministério da Saúde (MS) desta quarta-feira (30), a segunda menor taxa de mortalidade do país por Covid-19, com 159,4 óbitos por 100 mil habitantes – taxa muito menor do que a média nacional, que é de 245,5 mortes por Covid-19 a cada 100 mil pessoas, e também inferior à da região Nordeste, de 185,8 óbitos.
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