Aarão José / Ascom Polícia Científica
Seguindo o cronograma
criado pela chefia de perícias internas, o Instituto de Criminalística de
Maceió (ICM) realiza nesta quinta-feira (20) o terceiro mutirão de exames de
balística forense. São revolveres de cano curto e de diversos calibres que
precisam passar pelo exame de eficiência.
Ricardo Leopoldo, perito criminal chefe do núcleo de balística, explicou que nos dois primeiros mutirões, os novos peritos criminais conseguiram examinar 405 armas de fogo. Mas as expectativas são de que até o final dos mutirões, programados para acabar no mês de julho, sejam periciados 1.620 armamentos de cano curto.
O chefe do núcleo de balística, explicou que a força tarefa, está sendo realizada por 27 novos peritos criminais empossados no último concurso. Eles foram divididos em dois grupos, um de 12 e outro de 15 policiais científicos, e uma vez por semana cada um deles examina 15 armas por mutirão, sempre supervisionados por peritos especialistas na área de balística forense e com o apoio de dois auxiliares de perícia.
“No primeiro mutirão foram periciadas 180 armas, no segundo 225 e hoje iremos examinar mais 180, totalizando 585 exames de eficiência. Desse total de exames, já foram gerados mais de 300 laudos que serão disponibilizados para os órgãos solicitantes. Além de resolver o problema do passivo, estamos produzindo provas técnicas que serão utilizadas no combate a criminalidade”, explicou Ricardo Leopoldo.
Além dos exames de
eficiência, serão realizadas aproximadamente mil pesquisas de detecção de
sangue humano em algumas dessas armas para análise no Laboratório de Genética
Forense. Em breve, o ICM irá entrar em contato com as delegacias que
solicitaram os exames para fazerem as retiradas dos armamentos que já foram
periciados.
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