sábado, 11 de maio de 2024

Dia das mães: cada vez mais mulheres alagoanas confiam seus filhos às creches Cria

 

 

 Camylle Vitória (sob supervisão) / Ascom Seduc

Este domingo (12) é o Dia das Mães. A data foi oficializada na década de 30, em decreto instituído por Getúlio Vargas, ao considerar que “Um dos sentimentos que mais distinguem e dignificam a espécie humana é o de ternura, respeito e veneração, que evoca o amor materno.”


Na Educação, este amor fraternal está no cuidado e dedicação diários, e as creches Cria são um bom exemplo de como uma instituição educacional pode acolher e cuidar de crianças com o mesmo cuidado e atenção maternais.


A primeira infância é vista como uma das etapas mais desafiadoras de toda a criança, quando ela ainda depende integralmente de um adulto para aprender todo o básico de ensinamentos para uma vida inteira. Nesse período, a maternidade se torna solitária quando não há uma rede de apoio com a qual se possa contar. 

As mães precisam de espaços de credibilidade para seus filhos possam crescer, se desenvolver, interagir e aprender. Por isso, programas de construção de creches se tornam cada vez mais importantes.

 

Preocupado em oferecer espaços com conforto e aprendizado de qualidade, o Governo de Alagoas já entregou 57 creches Cria por todo o estado, um investimento de R$ 260 milhões para atender a mais de 11.400 mil crianças de zero a seis anos.

 

Confiança

 

A oportunidade de tantas crianças poderem ingressar em um ambiente escolar gratuito e com qualidade estrutural acima da média gera benefícios que vão além da diminuição do analfabetismo no estado: a iniciativa devolve a muitas mães o tempo que precisavam abdicar com o nascimento dos filhos. Voltar a trabalhar, cuidar de si, dedicar-se aos estudos são alguns dos ganhos que muitas mulheres têm ao poder deixar suas crianças em uma instituição de confiança. 

 

Com dois filhos matriculados na Creche Cria Mônica Pimentel, localizada no Parque Linear da Grota do Cigano, Mangabeiras, Maceió, Luciana Barros relata a melhora na sua rotina após conseguir vaga para seus meninos. Apesar de sempre ter tido rede de apoio, as pessoas que a ajudavam também tinham suas próprias obrigações e, por isso, ela já deixou de fazer muitas coisas para estar com os filhos. Luciana frisa a melhoria no desenvolvimento das crianças após a creche e o quanto confia nos profissionais que se dedicam a cuidar delas.


“Eu me sinto muito segura em deixá-los aqui porque eu sei que eles estão bem. A gente sempre recebe fotos deles em atividades aqui na escola e sinto que a evolução deles é nítida. O Geovani, de 3 anos, é bem comunicativo e, quando ele veio para a Creche Cria, ele expandiu ainda mais. E falo não só por mim. Aqui na comunidade melhorou muito, pois, até então, só tínhamos acesso a creches particulares, e para quem tem dois, três filhos é muito difícil porque o custo é muito mais alto. Então, quando a creche veio para cá, foi muito bom para toda a comunidade, tanto para as mães que trabalham como para as que não trabalham”, relatou Luciana. 

 

O lado maternal dos profissionais

 

Como diretora da creche, Ana Lúcia Fernandes faz questão de participar da rotina dos pequenos, além de auxiliar e manter contato direto com todas as mães e responsáveis. Uma rotina que exige um olhar maternal para com as crianças.


“É uma satisfação enorme estar aqui. Sou mãe de uma adulta e de um jovem de 17 anos e, agora, também estou sendo a mãezona de crianças de 7 meses a 5 anos. É algo que me realiza, eu revigoro minha energia com eles, pois recebemos e damos carinho. Além disso, é gratificante o acolhimento das mães, que se sentem confiantes em deixar seus filhos conosco”, declarou.

 

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