sábado, 19 de junho de 2021

Indicadores registram aumento de internação e recorde de óbitos entre jovens por Covid

 

Análise realizada pelo Governo de Alagoas aponta crescimento na faixa etária entre 20 e 59 anos; após vacinação, mortes caem 40% nos maiores de 80 anos

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Houve nítida queda na hospitalização e morte após o início da vacinação; em maiores de 80 anos, chega a 40% Houve nítida queda na hospitalização e morte após o início da vacinação; em maiores de 80 anos, chega a 40% Thiago Duarte

A ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) mudou de feição ao longo da pandemia. Agora, são rostos mais jovens que utilizam camas – e respiradores – na rede hospitalar do estado. É o que revela a análise de indicadores relacionados à Covid-19 realizada pelo Governo de Alagoas, que também registra recorde de mortalidade em todas as faixas etárias abaixo de 60 anos.

O material elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) indica que, ao longo do ano, entre a 1ª e a 23ª semana epidemiológica – encerrada no último sábado (12) –, houve expressivo aumento no número de óbitos no grupo situado entre 20 e 59 anos de idade.

“A gente começa a perceber um aumento nas hospitalizações entre indivíduos mais jovens. Como a exposição está intensa, a circulação viral também se torna intensa. A quantidade está diretamente relacionada com essa grande exposição”, explica Herbert Charles Barros, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, responsável pela compilação dos dados.

Somente em 2021, a faixa etária entre 30 e 39 anos já registrou dez ou mais óbitos em seis semanas epidemiológicas, incluindo as três últimas consecutivas com o recorde de 13 mortes na semana 21. No pico da pandemia do ano passado, o quantitativo de dez óbitos só ocorreu em duas semanas epidemiológicas. Já na faixa entre 40 e 49 anos, a taxa é ainda maior. Ao longo do ano, o grupo apresenta cinco semanas epidemiológicas com taxa de óbito igual ou superior a 20 – com o recorde de 26 mortes na semana 21. Em 2020, a categoria superou a marca de 20 óbitos em apenas duas semanas epidemiológicas, com o máximo de 22 mortes.

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